Fazer Negócio Com Os Desempregados 2

Fazer Negócio Com Os Desempregados

Laia encontrou um anúncio que dizia pessoal de saúde pra centro privado e ligou pro celular de contato. Uma teleoperadora lhe proporcionou um telefone de tarifação adicional -com prefixo 807-, cujo custo é superior ao de uma chamada normal e quota do lucro repercute na empresa paga. Marcou o número, e apesar de que um correio de voz lhe chamou a atenção do elevado preço da conexão, decidiu não desligar.

A necessidade de encontrar um novo emprego foi mais potente. Após a espera, outra teleoperadora lhe fez algumas perguntas sobre isso seu currículo durante dezesseis minutos e, no término, lhe facilitou o contato da corporação contratante. “Eu expliquei que eram uma central telefónica e que tinham que completar uma ficha pra observar se era o perfil adequado”, explica Laia. Mas a maior surpresa foi descobrir sem qualquer custo a mesma oferta de trabalho na Internet, sem aguardar do outro lado da linha, nem ao menos faturas volumosos.

Outros desempregados explicam que lhes disseram que neste instante lhes fez, em um prazo estabelecido de tempo, porém a perspectiva nunca foi cumprida. Este é um dos abusos que outras empresas cometem aproveitando o desespero de diversos dos 4,5 milhões de desempregados que existem em Portugal. As denúncias de que as pessoas afetadas não costumam transcender para além dos fóruns de Internet, por causa de nem sequer a União Geral de Trabalhadores (UGT), nem ao menos Comissões Operárias (CC.OO) receberam reclamações de seus filiados a respeito de essas práticas. Em um desses fóruns Oscar foi descoberto que esteve com o propósito de se tornar uma vítima mais ânsia de fazer o negócio, até já, a costa do coletivo mais prejudicado pela recessão económica.

O jovem foi selecionado como candidato a cobrir um posto comercial numa empresa de tratamento de água. Ao longo da entrevista, da qual participaram também outros candidatos, foi feita uma demonstração de como funcionava o item que deviam vender e foi informado de quais seriam tuas condições de trabalho.

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Os especialistas consultados são unânimes em advertir que a formação sem contrato de um futuro trabalhador nunca necessita amolar um privilégio para esta. “Não posso botar como prova de que vendas coisas, porque pra fazê-lo, esta conexão deve formalizar um contrato de trabalho ou comercial, desde o primeiro dia”, explica Ricardo Morante do Colégio de Advogados de Barcelona.

Segundo diz, “seria bacana se a empresa te achar e, uma vez decorrido o tempo de prova, se como ela, porque você não vendeu o suficiente”. “Se aproveitam, por causa de a gente está desesperada à busca de serviço”, comenta Marina Vilageliu, anexação de seleção de pessoal da Adecco. Se bem garante que não chegou nenhuma oferta desse tipo em seu escritório, reconhece que, com a decadência da geração seletiva de os candidatos tornou-se qualquer coisa muito comum.

Esta maior condição “provoca” a sensação de “frustração” e de “provocação” entre os candidatos. E é que muita gente, há alguns anos, não estava disposta a fazer uma criação “sem cobrar” para conseguir um posto de serviço. “É possível que haja organizações que ao ver de perto esse tipo de práticas que levem ao extremo, ao invés utilizar o tempo de prova do contrato de trabalho “, complementa. O uso destas linhas telefônicas é regular em Portugal.

As operadoras que atendiam as chamadas procuravam que as conversas fossem o mais extensas possíveis, de forma que, quanto mais tempo transcurriera, mais elevada era a tarifação, segundo referências policiais. A investigação aberta pelo Tribunal de Instrução de Oviedo constatou como em um período de nove meses, foram realizadas mais de 97.000 chamadas com uma tarifação que superava os 660.000 euros.

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