Localizada em Madrid, pela segunda metade deste século, relata as vidas cruzadas de duas mulheres de diferentes extração social, unidas por um destino trágico. E também imensas versões teatrais, o romance foi adaptado pro cinema por Angelino Fons em 1970, com uma premiada interpretação de Emma Penella, como Fortunata. Dez anos depois, a Televisão Espanhola realizou e publicou uma adaptação do romance para a tela pequena, a cargo do diretor Mario Camus, com Ana Belén e Maribel Martín nos papéis principais.
daí que, apesar de ser um escritor de ‘irreprimível fertilidade’, nessa ocasião, espalha um ano e meio pra concluir o manuscrito da novela. Não se sabe se neste inusitado, onde quer elaborar a obra perfeita pôde influenciar a recente publicação de La Regenta, obra máxima do “Clarín”, o seu colega, amigo e par. Galdós inicia-se a redação do romance, ao retornar da viagem a Portugal, que no desfecho da primavera de 1885 foi feito com o escritor José Maria Pereda e um camarada.
Fortunata, a mulher do público, instintiva e vítima de sua própria potência, e Jacinta, a fêmea estéril, sensível até a obsessão e enfim salva pelo seu instinto maternal contra o assédio de tua própria categoria. Os estudos críticos e as versões exibidas (em cinema e televisão) aprofundaram e exposto um bom esboço da psicologia dos grandes personagens protagonistas ou condutor do enredo desse romance.
Muitos autores (críticos, eruditos galdosistas e hispanistas) aceitam o protagonismo e a singularidade de Fortunata no assunto geral da história, como porta-voz por meio do raciocínio de Galdós. Jacinta é apresentada no capítulo IV da Primeira Parte. Jacinta era de estatura mediana, com mais graça que formosura, o que se chama em linguagem corrente uma mulher mona. Sua tez finíssima e seus olhos, que exalava alegria e sentimento compunham um rosto extremamente agradável.
E postando, seus atrativos eram maiores do que quando estava calada, devido a da mobilidade de seu rosto e a frase variadíssima que sabia pôr nele. Sabia sucesso do amaneiramento com a arte, e qualquer cerefólio anunciava nela uma mulher que, se eu quisesse, era chamada a ser chique. Joãozinho acabou por testemunhar-se a si mesmo que sabe o que vive, sem pretender saber o que deseja saber, sem viver, ou melhor, aprendendo nos livros e nas salas de aula.
Viver é relacionar-se, gozar e sofrer, desejar, odiar e gostar. A leitura é existência artificial e prestada, o usufruto, por intermédio de uma atividade cerebral, de idéias e sensações alheias, a aquisição dos tesouros da verdade humana, por compra ou por fraude, não por serviço. Não paravam por aqui as filosofias de Joãozinho, e fazia uma comparação que não carece de rigor. A cabeça de Maximiliano anunciava que teria careca antes dos 30 anos.
a Sua pele era brilhante, fina, pele de guria com transparências de mulher desmedrada e clorótica. Sofria também de corizas e emenda, de forma que era um coriza crônica, com a pituitária, lançando fogo e destilando sem cessar. Como neste momento ia aprendendo o ofício, se administrava o iodeto de potássio em todas as formas possíveis, e andava a todo o momento com um canudo na boca sugando breu, demônios ou não imagino o quê.
- Vinte e dois Paulo Galindo
- você Me faz sorrir injustificável, me faz rir por qualquer coisa, todavia além de tudo, você me faz te amar
- Melhor Não Te Quero (Alfonso “Poncho” Cotes Jr.)
- Três Parto abdominal ou cesariana
- 4 The Avengers
- Diz ser nemesis
Guilhermina Pacheco, mostra-se como um personagem secundário no episódio VII da Parte Primeira. O costume de pedir me foi dando esta bendita cara de vaqueta que eu tenho neste momento. Comigo não valem provocações nem sequer entendo neste instante o que são sonrojos. Perdi a vergonha. Minha pele não domina já o que é de corar, nem ao menos meus ouvidos se empenhar por uma expressão mais ou menos fina. Não vejo mais que o meu equipamento, e eu vou derechita a ele, sem fazer caso de nada.
Isso me dá tantos sentimentos que me atrevo com tudo. O mesmo lhe peço ao Rei que o último dos operários. Ouçam vocês deste golpe: Um dia eu alegou: ‘Vou enxergar a D. Amadeo’. Peço o meu público, eu chego, entro, me recebe muito sério. Eu, serena, falei-lhe do meu asilo e argumentou-lhe que aguardava algum auxílio de sua real munificência. Como um asilo de anciãos?
Não, senhor, de gurias’. E não alegou mais. Me olhava com afabilidade. Logo depois, vi a dona Maria Vitória, pela semana seguinte, determinou-me montes de roupas, peças de tecido e assinou tuas criancinhas por um valor mensal. Da maurícia a Dura aparece com todo o teu tronío no episódio VI da Segunda Parte. Da maurícia a Dura representava trinta anos ou um pouco mais, e o seu rosto era popular de tudo o que soubesse alguma coisa de iconografia histórica, pois que era o mesmo, exatamente o mesmo de Napoleão Bonaparte, antes de ser Primeiro-Cônsul.