A julgar pelos diários de navegação dos primeiros capitães espanhóis, começando por Colombo, o Triângulo das Bermudas, sempre foi uma zona de perigo, mistério, e algumas vezes até mesmo de fatalidade. A bússola de bordo sofreu perturbações inexplicáveis. O pânico dos marinheiros chegou ao máximo, mesmo se temeu um motim.
Em setembro de 1494, Colombo observou as evoluções de um “monstro marinho” à altura de hispaniola, a ilha que hoje está dividida entre Haiti e República Dominicana. O navegador, segundo o costume da época, interpretou como sinal precursor da tempestade, o que ele fez assegurar as naves.
No mesmo ano, um entusiasmado “tempestade de vento” enviou 3 de seus navios ao fundo, após “ter feito girar como um pião três ou quatro vezes… sem tempestade, nem sequer má mar”. O tempo estava bom e não havia nenhuma novidade. Estas foram suas últimas notícias. O Star Tiger desapareceu sem deixar rastros. Não houve cada outra mensagem nem sequer se descobriu a mínima impressão de acaso, nem um rastro de óleo no mar que o fizesse supor. Simplesmente desapareceu no ar com todos os seus passageiros.
Depois de abandonar as brumas de londres, o Star Tiger, um Tudor IV, pertencente à companhia British American Airways, havia feito escala, primeiro em Lisboa e depois em Açores. Na data fatídica, o avião deveria parar ainda no aeroporto de Kindley Field, em Bermudas, antes de comparecer ao teu destino: a cidade de Kingston, pela Jamaica.
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às 22,30 Kindley Field captou uma mensagem do capitão Macmillan, o piloto do Star Tiger: “Nossa posição aproximada: 640 quilômetros ao norte de vocês. Contamos com a pousar na hora prevista. Condições meteorológicas e mecânicas excelentes”. A chegada das Bermudas estava prevista pra pouco depois da meia-noite, todavia a aeronave, depois da mensagem do capitão Macmillan, não voltaria a dar sinais de vida. Trinta aviões, 10 navios e mais de um milhar de homens partiram em procura do Star Tiger. Mas a aeronave tinha acabado eternamente, juntamente com os tripulantes e os passageiros. Nunca foi encontrado nenhum vestígio, nenhuma impressão, nada, absolutamente nada.
O relatório sobre a procura praticada concluiu com um esparso, “parece que uma circunstância exterior poderá ser mais do que o homem e a máquina”. Em 17 de janeiro de 1949, às 7,45 horas da manhã, o capitão J. C. McPhee subiu para o Ariel pela trilha das Bermudas pra conduzir-se para Kingston, Jamaica, a umas mil milhas de distância.
O Ariel, avião gêmeo do malfadado Star Tiger, levava combustível pra 10 horas extra de voo, pro caso de haver alguma emergência. Depois de assinalar um avião de linha com um inusitado brilho verde sobre o oceano, a trezentas milhas das Bermudas, dois destróieres correram pra este ponto: não havia mais que um mar, na mais perfeita calma. Tanto o Star Tiger, como o Ariel foram vítimas de uma tragédia parecido à ocorrida a cinco de dezembro de 1945, com os Vingadores e o Martin Mariner.
O Triângulo das Bermudas, começou a ser famoso com este nome, como resultado do desaparecimento de seis aviões da Marinha norte-americana e suas tripulações, ocorrida precisamente nesta data. Os primeiros cinco aviões que desapareceram, supostamente de modo simultânea, estavam cumprindo uma incumbência rotineira de treinamento com um plano construído pra seguir o curso de vôo triangular.
o voo deveria começar pela estação aeronaval de forte Lauderdale, Flórida, pra depois prosseguir 300 quilômetros pro Leste, 75 quilômetros pro Norte e em seguida reverter pra base, seguindo um rumo sudoeste. Conforme aponta Charles Berlitz, em seu famoso livro a respeito este fatídico triângulo das Bermudas deram o seu nome a uma região conhecida indistintamente como “Triângulo do Diabo”, “Triângulo da Morte”, “Mar de Má Sorte”, “Cemitério do Atlântico”, etc
O pretexto principal é que esta área se fez notar na data em que o vértice do voo triangular a começar por Fort Lauderdale estava em linha direta com as Bermudas. Acontece assim como que as Bermudas parece ser o limite Norte, tanto nas primeiras como nas últimas desaparecimentos de barcos e aviões, em ocorrências muito peculiares.