Uma Voz No Topo 2

Uma Voz No Topo

Corriam os anos 70, e em moradia desse cantor, hoje recorde de vendas, a música italiana é um esboço, diversas vezes, a trilha sonora familiar. A primeira coisa que surpreende é que Dalma, a voz mais italiana do estado, não tivesse gravado muito antes desta coleção de clássicos. “Demorei pra Me convencer a gravadora.

A mim me apetecía desde há bastante tempo. Era quase um capricho. E um desafio, porque são temas que imediatamente venceram em português com os seus autores originais. Assim que você precisa levá-los a meu terreno sem roubar tua essência”. Desta forma, não teria sido bem sucedido, gravá-lo no início de sua carreira. “Há que ser veterano e ter bagagem pra enfrentar focos tão presentes pela memória coletiva”. Próximo, concentrado, esse homem de sorriso maroto se sente no melhor instante de sua carreira. Apoiado como nunca, após trinta anos no universo da música. “Senti-Me diversas vezes sozinho, como Davi contra Golias, sem um seguimento lógico de uma gravadora”.

  • com a fome Carpanta
  • Primeira aparição em: Parentes
  • “Como comparsa te quis, te admirei e com o passar do tempo eu me apaixonei”
  • Ricardo Lucio (Guitarras)
  • 2 Dissolução da União Soviética
  • 16 Gerald Samson
  • 7 de trinta

Não ao ponto de jogar a toalha, complementa. “Eu sou potente e eu a toda a hora acreditei em mim e no que isso é a minha existência, entretanto eu tenho lutado muito. Agora sim me sinto protegido”. E entusiasmado com tua nova gravadora (Warner): “Mudar é estimulante. Agora eu devo namorar um computador, e eles a mim.”

Satisfeito de tua trajetória, em razão de “eu tenho mais do que imaginava”. A vocação é colocá-lo simples, e aos dezesseis anos começou seus primeiros boliche, “por sorte, com suporte familiar”, e compaginando estudos de Filologia Românica, a despeito de a música pôde mais. Chegaram os grupos e orquestras -Stils, Superorquesta, Passarela, Canela-, apresentações em salas -Shadows, Tropical-, alguma coisa de publicidade e o primeiro disco (1989). Sua voz rasgada afastou já.

Depois, Canção e o salto que lhe foi conduzido, vagaroso e seguro, a ser um dos artistas mais valorizados do nação, nascido em Sabadell e não pela Itália, como alguns acreditavam, no começo. Define-Se como um trabalhador nato que até para a promoção de seus discos. “É parte do meu trabalho. Dizem-Me ‘qual o pau que, se você a toda a hora se perguntam o mesmo’… no entanto eu assim como repito repertório e nunca é a mesma”. Pouco comparsa das festas e de um direito recinto de “sálvame, “hipócrita e raso. Gosto de pessoas autênticas, pessoas da via”. Discreto, soube marcar o seu território.

“Quando nanico do palco eu gosto de ser anónimo. Se esta profissão não me fosse permitido viver desse jeito, eu não teria viciado tal”, garante. Aos 47 anos, com 15 discos editados, diz saborear mais do que nunca, o cenário. E a existência. “Aprendi a aborrecer-me comigo mesmo, descobrir o meu espaço de paz, de calma, sem perder o controle. Cuido de meu espaço e se preciso de tempo pra mim, eu tomo”.

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